Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também foi denunciado.
A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) acionou o Ministério Público Federal, por meio de uma Notícia de Fato, para que haja investigação sobre as condutas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por realizarem investimentos por meio de offshore durante os cargos, destacando, inclusive, que algumas delas continuam ativas até hoje.
Para Natália, essa prática é irregular e ataca o povo brasileiro que vêm sofrendo com a política ultraliberal de Guedes e Bolsonaro. “Enriquecer a si próprio é uma obsessão de todos que compõem o governo Bolsonaro. Enquanto o povo vai pra fila do osso, Paulo Guedes lucra com o dólar alto. Acionamos o Ministério Público para que mais este crime seja investigado”, destacou a parlamentar.
Na denúncia, é destacado que os membros do governo cometeram ato de improbidade administrativa, porque ao possuírem esse investimento eles não têm como executar a política econômica priorizando o interesse público, havendo, de fato, um conflito de interesses.
Através de uma reportagem, divulgada domingo (03), produzida por um consórcio internacional de jornalistas investigativos que teve acesso a documentos relativos a empresas especializadas em constituição de offshores em paraísos fiscais, foi publicizada a informação de que os responsáveis pela formulação da política econômica do Brasil, Guedes e Campos Neto, realizaram investimentos por meio de offshore e que algumas delas seguem ativas.
As reportagens publicadas mostraram que o ministro de Economia criou uma offshore, ainda em atividade hoje, nas Ilhas Virgens Britânicas: a Dreadnought International. Para constituir essa empresa, o ministro depositou mais de US$9 (nove milhões de dólares) na conta da empresa, em uma agência do banco Crédit Suisse, em Nova York.
Foto: Câmara dos Deputados
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